Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia

Dedica-se ao estudo de diferentes espécies de protozoários parasitos humanos e animais e seus vetores, utilizando como modelos experimentais o Trypanosoma cruzi, o Trypanosoma rangeli e diferentes espécies do gênero Leishmania. Fundado em 1982, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas aos tripanosomatídeos patogênicos e seus vetores e integra a Research Network Natural Products against Neglected Diseases (ResNet NPND).

Laboratório fiel depositário de amostras do patrimônio genético (Deliberação MMA 44/2003)

O Laboratório de Biologia de Sistemas busca compreender os mecanismos celulares e moleculares que determinam a identidade celular e as transições dinâmicas que ocorrem durante o desenvolvimento normal, transformação oncogênica, infecção ou outros processos biológicos de interesse. Para isto, desenvolvemos novos algoritmos e plataformas computacionais para interpretar dados biológicos multidimensionais e elaborar hipóteses que serão experimentalmente testadas, buscando uma melhor compreensão sobre fenômenos observados.

Visando o aprimoramento de ferramentas de análise computacional de sequências nucleotídicas e proteicas, assim como sua disponibilização para a comunidade científica, o laboratório está associado ao Laboratório de Protozoologia da UFSC, focando suas atividades especialmente em organismos patogênicos.

Laboratório integrante da Bioinformatics Network for Latin-America and the Caribbean – LacBioNet

O Laboratório de Virologia Aplicada conta com pesquisas nas áreas de virologia básica e ambiental no contexto de “Saúde Única” e “Economia Circular”. Para isso, dedica-se ao estudo do comportamento viral e prospecção de bacteriófagos para fins biotecnológicos (controle sanitário, obtenção de novas biomoléculase materiais bioativos, atividade antiviral, atividade antitumoral, regeneração tecidual e etc.).

O Laboratório de Imunobiologia, hospeda quatro grupos de pesquisa, dedicados ao entendimento da interação do sistema imunológico e agentes infecciosos de importância médica. Ao modelar infecções virais e bacterianas no tubo de ensaio ou na natureza, combinamos uma atmosgera científica frutífera para abordar as interações complexas entre hospedeiros multicelulares e seus micro-organismos co-habitantes, na saúde e na doença. Além disso, desenvolve ferramentas, vacinas e estratégias terapêuticas para reduzir a carga de diversas doenças nos seres humanos. Todos os indivíduos, independentemente de etnia, cor, identidade de gênero, orientação sexual ou status socioeconômico, são bem vindos ao laboratório de Imunobiologia.

O laboratório tem quase 20 anos de existência. Na atualidade possui três linhas principais de pesquisa: (i) HIV/Aids, (ii) desenvolvimento de novas vacinas contra doenças infecciosas e (iii) análise das interações entre microbioma e hospedeiro (em colaboração com o Laboratório de Imunorregulação/iREG). O grupo de pesquisa pode ser visto aqui.

O tema de HIV/Aids está focado em epidemiologia molecular e no estudo de fatores que conferem proteção natural contra o HIV.

No tema vacinas há ênfase em diferentes plataformas de vacinação (vírus recombinantes, VLPs, proteínas puras, etc), assim como em diferentes formulações vacinais.

O estudo do microbioma pretende aprofundar o conhecimento dos efeitos da disbiose no equilíbrio saúde/doença, em particular para patologias com um componente imunológico e em intervenções médicas com componentes imunobiológicos, como é o caso das vacinas.

O grupo de pesquisa do GeMBac tem contribuído principalmente no estudo de mecanismos moleculares implicados na regulação e expressão de fatores de virulência e determinação aspectos relacionados a patogenicidade de bactérias de importância clínica e interação patógeno-hospedeiro. Os principais resultados do laboratório tem sido sobre (1) caracterização molecular e análise genômica de cepas clínicas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) (2) Caracterização de sistemas regulatórios e vias de sinalização envolvidos na patogenicidade de Leptospira interrogans. Adicionalmente, o grupo também tem atuado na condução de projetos de pesquisa que estudam o potencial antimicrobiano de extratos naturais com potencial biotecnológico, tendo resultados publicados com extrato de semente de açaí e extratos diversos utilizados na área de odontologia.

O iREG estuda mecanismos de regulação da resposta imune em diferentes contextos. Atualmente, nosso trabalho está focado em duas áreas: 1- Estudo de mecanismos de regulação da resposta imune visando a descoberta de moléculas com aplicabilidade clínica; 2-Mecanismos de regulação do imuno privilégio pela microbiota comensal. Nesse contexto, os projetos em execução incluem: a) Regulação da ativação de linfócitos por células não imunes (modelo experimental); b) Relação desnutrição-microbiota-sistema imune (modelo experimental); c) Diarreias Associadas à Antibióticos (AAD) (humanos); d) Transplante de Microbiota Intestinal (humanos).

Trabalhamos em colaboração com laboratórios de diferentes centros e do Hospital Universitário da nossa universidade, assim com vários outros laboratórios em diferentes instituições no Brasil. Nossos colaboradores internacionais incluem colegas no Baylor College of Medicine-BCM e nos National Institutes of Health-NIH dos Estados Unidos da América.